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8 de out. de 2012

Artigo - Conheça os diferentes formatos de Áudio digital

(Fonte da Imagem: TecMundo)

AAC, MP3, WAV, WMA… Essas são algumas extensões de arquivos que você provavelmente já ouviu falar ou até mesmo conhece mais a fundo.

O áudio digital é a realidade de quase todo usuário de computador. Pela popularização imensurável do MP3 na última década, é comum considerarmos a extensão como a representação de um arquivo de áudio. Mas o fato é que o MP3 é apenas uma maneira de criar arquivos de músicas.

Todas as extensões mencionadas atestam o avanço e a popularidade da digitalização do som. Neste artigo, você vai aprender as diferenças básicas entre eles e entre outros formatos que talvez não sejam comuns para você.



Os Formatos

MP3 – O mais famoso

Criado na Alemanha, o MPEG-1 Layer 3 é o formato de música digital mais conhecido e utilizado em todo o mundo. O esquema de compressão equivale a três camadas distintas de som, cada uma com uma finalidade diferente.

Com esta compressão, há grande perda na qualidade do áudio, já que todas as faixas que teoricamente não são captadas pelo ouvido humano, são eliminadas. A taxa de compressão equivale a 10:1, sendo possível gravar um CD com mais de 12 horas de MP3 a uma taxa de 128KBPS.

PCM – Qualidade absoluta 


O Pulse Code Modulation é nada mais nada menos que o formato de áudio presente nos CDs de música que você compra. Desenvolvido no início da década de 70 pelas gigantes Sony e Philips, o PCM é um dos formatos de áudio digital mais antigos. 

Apesar de trazer uma excelente qualidade de som, os arquivos de áudio em PCM são muito pesados sendo que um CD armazena, no máximo, 74 minutos de áudio neste formato.

FLAC – Compressão e qualidade

Criado em 2003, o Free Lossless Audio Codec (FLAC) é um formato cuja principal vantagem é a compressão de dados sem perda de qualidade —o que não acontece em outros formatos, como o MP3, o WMA e o Ogg Vorbis.

O FLAC também é open source e pode ser usado livremente por qualquer pessoa. 

Este formato encontra-se entre o MP3 e o WAV, uma vez que oferece uma qualidade similar ao WAV com um formato um pouco maior que o MP3. Assim que os usuários começaram a ter conexões à internet velozes, o formato acabou tornando-se bastante popular.

AAC – A dominação da Apple


A Apple teve a sua contribuição na revolução da música digital, afinal, o iPod e o iTunes são dois nomes que não podem faltar quando o assunto é música virtual. Este formato, que significa Advanced Audio Coding, foi popularizado graças à Apple Store, que vende seus arquivos de aúdio em AAC.



Apesar de que, assim como o MP3, há perda de informações nos arquivos AAC, o formato é mais aprimorado, oferecendo qualidade superior e tamanho inferior aos arquivos MP3. Desta forma, o formato AAC é apontado como um dos sucessores do MP3.

MP4 – Áudio e vídeo

O MPEG-4 Part 14 não é uma evolução do formato MP3 especificamente, mas sim do MPEG-1 e do MPEG-2, formatos que armazenam áudio e vídeo simultaneamente. 

Sendo um formato relativamente novo, poucos dispositivos oferecem real suporte ao formato. Os mais populares são os iPods da Apple, players da Sony e o Nintendo Wii. Portanto, é errôneo chamar qualquer player portátil que tenha suporte a vídeo de MP4, termo bastante utilizado hoje em dia.

Ogg Vorbis – 25% menor


Diferente do MP3, o Ogg Vorbis utiliza um sistema de codificação VBR (Bitrate variável), permitindo arquivos mais compactados e de qualidade superior. Os arquivos gerados podem possuir a mesma qualidade do MP3 só que com um tamanho até 25% menor.

O formato está presente nas plataformas Windows, Linux e Mac. Para transformar áudio em MP3 para Ogg Vorbis, é possível utilizar um codificador gratuito chamado FreeRip.

WMA – O formato do Windows

Se a Apple leva os créditos pelo AAC, a Microsoft traz o Windows Media Audio, formato compatível principalmente com o player Windows Media Player e o Winamp. Os arquivos são até 50% menores que o MP3, mas há perda de qualidade.

WAV – Qualidade sim, mas e o tamanho?

O Waveform Audio foi desenvolvido pela Microsoft e IBM para armazenar arquivos de áudio em PCs. Por utilizar o método de conversão PCM, não há perda de dados mas também não ocorre a compressão, resultando em arquivos pesados.

 Dependendo de alguns números relativos à qualidade, um minuto de arquivo de áudio no formato WAV pode ocupar até 10MB.



CD x MP3

A indústria fonográfica está desesperada: todo mundo está comprando suas músicas em MP3 pela internet e deixando os CDs caírem no esquecimento! Claro, a iTunes Store, por exemplo, vende músicas no formato AAC, mas pense em MP3 como um quase sinônimo para a música digital de hoje.

Por que as pessoas estão deixando de lado as mídias de CD e ficando apenas com a música
digital? Mobilidade talvez seja a primeira resposta: você pode inserir seus arquivos MP3 em um iPod, emprestá-los para seus amigos e familiares e armazená-los em seu disco rígido. 



Por outro lado, os CDs exigem um cuidado maior de manuseio, trazem menos capacidade, são em geral mais caros e ocupam espaço. Pense: se você tem três mil músicas digitais em seu disco rígido, quantos CDs seriam necessários para armazená-las? Contas à parte, a resposta seria... MUITOS!



A grande desvantagem do MP3 em relação ao CD continua sendo a qualidade do som, que embora passe quase despercebida pela grande maioria dos usuários, faz grande diferença. 

Enquanto no CD as músicas são ricas em detalhes, a música em MP3 é comprimida, sem detalhes e massificada: um verdadeiro bloco de ruídos, algo que chega a ser  absurdo para aqueles que têm os ouvidos mais apurados.

Fonte: TecMundo

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